Paróquia Nossa Senhora das Graças. Semana Santa.

16 de Abril de 2018

 

A espiritualidade da Sexta-feira Santa


Neste dia, Sexta-feira Santa, que os antigos chamavam de “Sexta-feira Maior”, quando celebramos a Paixão e Morte de Jesus, o silêncio, o jejum  e a oração devem marcar este momento.

 

Ao contrário do que muitos pensam, a Paixão não deve ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. 

 

É preciso manter um “silêncio interior” aliado ao jejum e à abstinência de carne.

 

Deve ser um dia de meditação, de contemplação do amor de Deus que nos “deu o Seu Filho único para que quem n’Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).

 

É um dia em que as diversões devem ser suspensas, os prazeres, mesmo que legítimos, devem ser evitados.

 

A meditação da Paixão do Senhor deve mostrar-nos o quanto é hediondo o pecado.

 

É contemplando o Senhor na Cruz, destruído, flagelado, coroado de espinhos, abandonado, caluniado, agonizante até a morte, que entendemos quão terrível é o pecado.

 

Não é sem razão que o Catecismo diz que pecado é “a pior realidade para o mundo, para o pecador e para a Igreja”.

 

É por isso que Cristo veio a este mundo para ser imolado como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).

 

Só Ele poderia oferecer à Justiça Divina uma oblação de valor infinito que reparasse todos os pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares.

 

Celebração das 15 horas


O ponto alto da Sexta-feira Santa é a celebração das 15 horas, horário em que Jesus foi morto.

 

É a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Nas leituras, meditamos a Paixão do Senhor, narrada pelo evangelista São João (cap. 18), mas também, prevista pelos profetas que anunciaram os sofrimentos do Servo de Javé. Isaías (52,13-53) coloca, diante de nossos olhos, “o Homem das dores”, “desprezado como o último dos mortais”, “ferido por causa dos nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes”. Deus morreu por nós em forma humana.

 

Neste dia, podemos também meditar, com profundidade, as “sete palavras de Cristo na Cruz” antes de sua morte. É como um testamento d’Ele:

 

“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem”;
“Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”;
“Mulher, eis aí o Teu filho (…) Eis aí a Tua Mãe”;
“Tenho Sede!”;
“Eli, Eli, lema sabachtani? – Meu Deus, Meu Deus, por que Me abandonastes?”;
“Tudo está consumado!”;
“Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”.


A Paróquia Nossa Senhora das Graças realizou a Celebração da Paixão, ás 15h desta Sexta-feira Santa na Comunidade Nossa Senhora das Graças onde houve participação das comunidades que fazem parte da Paróquia.

 

 Os jovens da Pastoral da Juventude fizeram a Encenação da Via Sacra. 

 

Fonte: Paróquia Nossa Senhora das Graças.

 

 

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